quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Natal

O Natal é bonito. O Natal é paz. O Natal é amor e tranquilidade...


EXCEPTO NOS CENTROS COMERCIAIS E NO TRÂNSITO!!!!

Todos nós sabemos que Lisboa é uma capital europeia de razoável dimensão. Como tal tem trânsito! Cada vez mais, é certo, mas de algum modo podemos sempre tentar antever quais as horas adequadas para ir aqui ou ali... excepto na época do Natal! Como dizem os nossos amigos brasileiros, "Aí furou!". Deixamos de ter horas complicadas e passamos a ter DIAS complicados, porque independentemente da hora, os nossos amigos condutores estão lá todos, e artilhados com todo o seu espírito natalício, que se manifesta do fundo dos seus corações: "Sai da frente ó palhaço!" , ou "Essa mer__ anda ou não anda?". É muito espírito junto!

Para os infelizes sofredores que como eu trabalham no Tagus Park, já experimentaram ir ao Oeiras Park almoçar? Esta questão é meramente retórica, claro que têm lá ido. Sempre que lá vou estão lá todos, que eu bem os vejo. Vejo-os todos, aquilo é só cabecinhas a passear. Claro que a minha junta-se às outras num mar de gente que só não tem comportamento fluido porque estão todos aos encontrões, provando com toda a clareza que nos encontramos no estado sólido e não no líquido... é revoltante, mas só nos apercebemos quando lá chegamos não é? Quando lá chegamos não, um bom bocado antes, quando ficamos parados no trânsito, uns kilómetros antes do parque de estacionamento. Ah pois, estacionamento esse onde as pessoas adquirem comportamentos selváticos! O facto de sermos "seres humanos" não deveria ser a génese da nossa existência humanitária? Isso não envolve respeito pelo próximo e coisas dessas?

Prendas desnecessárias, metade do país de férias mas na rua a comprar as tais prendas desnecessárias, endividamento das famílias, músiquinhas irritantes em todo o lado (não falei nisso neste post mas é uma questão que gostava de abordar um dia), trânsito exagerado, ...

Retomando o início deste post, não deveria ser uma época de paz, tranquilidade e amor? Acho que a sociedade em geral (com as suas saudáveis excepções, e conheço algumas - não é, Margarida Castanho?) tem vindo a deteriorar o nosso entendimento do Natal. Religiões à parte, claro, mas acho que devíamos aproveitar para sermos pessoas melhores e não isto que se vê.

NOTA: Incluo-me em tudo aquilo que critico neste post.

domingo, 28 de outubro de 2007

Excesso de velocidade, manobras perigosas ou doidinhos de todo?

Parece que há cada vez mais acidentes. Não tivesse eu algum contacto com a indústria automóvel (mais que não seja, conduzo há uma série de anos), pensaria que estes senhores que fabricam viaturas andam aqui a poupar na chapa e nos sistemas de segurança para enganar o freguês, o que até explicaria as desgraças que se vêem. Mas não, na verdade os carros estão mesmo cada vez mais seguros. O problema, acho eu, é que também estão cada vez mais ágeis e rápidos. Falando por experiência própria: um Seat Ibiza, casquinha de noz com um motor de 3 cilindros, 1400 cc e uns míseros 75 cavalos de potência anda que se desunha! Não tinha molas, é certo, mas por aquele preço não pode vir com tudo não é? Bom, mas de volta ao assunto principal - os acidentes. O que é que se passa com as pessoas? Andam depressa demais, cometem manobras perigosas, distraem-se facilmente ou são apenas loucas? Eu acho que é uma mistura de tudo isto. Há condutores para todos os gostos, uns completamente irresponsáveis, outros distraídos e outros ainda que têm que ir sempre a fundo, e depois há claro todas as possibilidades de combinações entre as variantes que referi. Mas a verdade é que vemos cada barbaridade na estrada que até assusta! Ainda ontem vinha eu ontem numa avenida de 3 vias e queria ultrapassar uma viatura que seguia nos seus 50 km/h na faixa do meio. Ok, 50 km/h é a velocidade limite dentro da cidade, mas estamos a falar de uma avenida de 3 vias, à noite (sem trânsito) e ainda por cima o semáforo estava amarelo. My bad, ia mais depressa do que devia (talvez a uns estonteantes 8o km/h), mas aquela senhora (e digo senhora porque o era, não porque ache que as senhoras conduzem menos bem - o que na realidade está provado, embora não queira entrar por aí agora, talvez outro dia) lembrou-se de passar para a faixa da esquerda, onde, por acaso, estava eu a, sem pisca, e pior ainda, sem olhar pelo espelho!!! Claro que tive que sentir aquele tremelique do ABS no pé direito e senti todas as compras que tinha feito a esmagarem-se contra a placa que me separam da bagageira (é um comercial). Ainda estou para ver quando é que aquele cheiro a detergente (sim, abriu-se uma embalagem com este impaco) vai sair!

Qual de nós nunca fez nada do género? Todos, sem dúvida. Devemos fazê-lo? Não! Se fizermos o que acontece? Nada! (pelo menos se não causarmos um acidente). Mas não devia acontecer alguma coisa? (e mais uma vez, não me refiro a acidentes ok?) Sim! Mas meus amigos, é mais fácil apanhar um prevaricador em excesso de velocidade e autuá-lo em conformidade com estipulado nos requisitos legais do que apanhar um condutor em manobras perigosas. E na minha modesta opinião de quem também já se distraiu várias vezes e agradece aos tipos que estavam atentos e tiveram reflexos suficientes para que eu não batesse neles (até lhes perdoo as os minutos incessantes de buzina), o principal problema não está na velocidade (dentro de limites razoáveis, que se enccontram na minha opinião um algo cima dos estipulados por lei), mas sim nas manobras perigosas que por vezes fazemos, por distracção, pouco cuidado, etc, etc.

Radares: Não os suporto, tiram-me do sério, nunca sei se há algum não assinalado ou não. Ando mais devagar, sim. Triste, também. Vejo menos acidentes? Não.

Mas chego atrasado ao emprego.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Sopa de peixe

Provavelmente esta mensagem tem o título mais bizarro que alguma vez se viu. E perguntam vocês: sopa de peixe? Mas qual sopa de peixe? É aí mesmo que reside o busílis da questão, é que não é uma sopa de peixe, mas sim A sopa de peixe! Apresentou-ma o meu pai, do auge da sua sabedoria, numa sexta-feira ao almoço. Ele andava a chatear-me há tanto tempo para ir comer a tal sopa de peixe e eu toca de chamar-lhe maluco (o que de um modo geral é verdade, quem o conhece pode comprová-lo) e não vou, vamos mas é comer bife e tal e tal! Mas amigos, desde que a conheci vou lá SEMPRE que posso! Não, não passei ir lá todos os dias porque infelizmente só têm sopa de peixe às sextas-feiras! Se o Putin a conhecesse, não queria outra coisa, quais armas nucleares!

Fica numa terriola que só quem como eu, sofre as torturas do TagusPark e arredores, conhece, de Porto Salvo seu nome, atrás daquele sítio onde o sol se põe.

Como deverão calcular, recomendo vivamente. Se quiseres mais informações digam qualquer coisa.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Bricolage

Detesto bricolage. As casas deviam vir com engenhos que nos permitissem carregar num botão e pimba, a estante fica montada, ou os cortinados ficam colocados.
Já repararam (e dirijo-me naturalmente aos infelizes que como eu têm que fazer uns buracos nas paredes de tempos a tempos) que para se fazer um mísero furo demoramos uma eternidade só a preparar as coisas, e mesmo assim esquecemo-nos sempre de alguma coisa? Ora vejamos: um berbequim, brocas que têm que ter o tamanho adequado, as buchas, os parafusos, o escadote, as chaves de fendas (sim, porque a aparafusadora eléctrica fica misteriosamente sem bateria sempre que preciso dela!!), o alicate (para retirar a bucha que entretanto ficou mal posta), o martelo (para empurrar a bucha que teima em não entrar), o aspirador para ir sugando o pó que inevitavelmente me entra para os olhos e não para o tubo do aspirador...

Se calcularmos bem as coisas (eu fiz um EXCEL para contabilizar os tempos), no total demoramos em média 23 minutos a fazer os preparativos. Contando com mais 25 minutos para voltar a arrumar toda aquela tralha (os dois minutos adicionais são para aspirar o chão), totalizamos 47 minutos de arrumações. Considerando que os dois furos (com respectiva colocação de bucha e parafuso) demoram qualquer coisa como 2 minutos cada um a serem feitos, chegamos à impiedosa conclusão de que o furo leva cerca de 4% do tempo global!!!!
E não nos esqueçamos que as ferramentas têm que estar sempre arrumadas e longe da vista o que, principalmente para quem vive num andar, implica que estão igualmente inacessíveis!!! E claro que há uma caixa para as ferramentas genéricas, outra para o berbequim, outra para buchas, parafusos e demónios afins; tudo porque se tivéssemos uma única caixa, esta não caberia no ínfimo espaço que temos reservado para as ferramentas.
Não me interpretem mal, no fim do trabalho, pelo menos quando fica bem (algo como 20% das vezes) eu fico feliz da vida. Não é só porque acabou o martírio de ter terminado a tarefa, é mesmo porque fico feliz por ter conseguido tal resultado (saliento, 20% das vezes em que faço bricolage).

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Socorro

Não fazia ideia de que ser blogger dava tanto trabalho. Tantas escolhas, tantas definições... não devia ser escrever e publicar? Então porque é que me perguntam tanta coisa?
Bom, estou realmente no início por isso se alguém tiver dicas para me dar sobre como funcionar com este robot sofisticado, agradeço!
Até breve.